sábado, 28 de novembro de 2009

Advento, a coroa do advento e suas velas




Eis o momento de Luz. "Voz que clama do deserto: Preparai o caminho do Senhor" (Mt 3,3).


Sim, já Isaías a seu tempo proferia estas palavras (Is 40 1ss), e até aos dias de hoje, ouve-se este clamor. Advento. O anúncio da "boa nova", a preparação espiritual da cada cristão para o "memorial natalino".

Popularmente, ou comercialmente, esta atmosfera santa foi para planos secundários, e logo surgiram junto com todos os belos enfeites, as guirlandas, coroas, sininhos, e inclusive a árvore.
             A "coroa de Advento" é um símbolo significativo, pois quer lembrar a "boa nova" que se anuncia. A Coroa de Advento. Não se trata de um elemento venerativo, mas de um símbolo importante que antecede o momento festivo da data magna. E' dos símbolos natalinos o mais significativo depois da árvore de Natal.
Sua apresentação, popularizou-se nas formas mais criativas: redonda; quadrada; linear; em palha seca; em ramos; com flores; e dispostas nas portas e janelas; vitrines comerciais e mesas. Simplesmente para alegrar e enfeitar.

Mas seria apenas para enfeitar ou teria algo mais em seu significado?

           Em nossa casa, ela é construída a partir de um aro de sustentação, um anel como uma aliança. Este "aro" faz recordar a união, a aliança de Deus com os homens. (Gn 9, 11-13) "porei nas nuvens o meu arco; será por aliança entre mim e a terra". Lembra a aliança de Jesus na Santa Ceia: (Lc 22, 19-20) "depois de cear, tomou o cálice dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue...". Sim, uma aliança de paz, comunhão e amor entre os homens.
           A este arco, unimos uma quantidade grande de ramos, através de um fio; um arame, forte o bastante para sustentar esta união; forte o bastante como nossa fé que nos une e mantém em Cristo, assim como Jeremias disse: (Jr 50, 5b) "vinde unamo-nos ao Senhor, em aliança eterna que jamais será esquecida". Estes ramos são ciprestes, verdes e exuberantes e de aroma suave. O cipreste é citado na Bíblia, como exemplo revigorante: (Is 55,130) "em lugar de espinheiro crescerá cipreste... e será para a glória do Senhor". Ou ainda, (Os 14,8) "eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou como o cipreste verde; de mim se acha o teu fruto, diz o Senhor". Cada ramo destes, por pequeno que seja, representa uma vida; a sua, a minha, a do pobre e a do rico.
            Mas, observe: colocamos também ramos de videira e galhos secos e, alguns enfeites. Cristo diz: (Jo 15, 1-10) "eu sou a Videira, vós sois os ramos". Almejemos ser estes ramos de aroma suave, que produzem frutos de amor, de fé e comunhão. E os galhos secos nos lembram as palavras do Senhor: "todo ramo que estando em mim não der frutos ele (o Pai) o corta; e todo aquele que der fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda" (Jo 15,2).
              Depois de montada com os ramos, a envolvemos com uma fita vermelha. Esta fita simboliza o ato da aliança pelo sangue de Cristo, que nos enlaça a cada Ceia, na remissão dos nossos pecados. Que mesmo havendo aquele "arame da união", nos mantém unidos e seguros.
                Observe os pratinhos, que sustentam as velas. Tão insignificantes! Estes simbolizam o sustento da vida, assim como no Salmo 54, 4: "eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor é quem me sustenta a vida". É bom saber que nossas vidas têm Deus e Seu amado Filho como amparadores.
              As velas geram luz e resplendor. Significam a Vida por excelência. Não faltam citações na Bíblia para esta simbologia: (Jo 1, 1-5) "e a vida era a luz dos homens"; (Mt 5,14) "vós sois a luz do mundo". E somos constantemente lembrados e exortados: (Jo 12,36) "Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da Luz". Viver na Luz, é entregar-se à vida como um sol que nasce e se põe, mas brilha sempre.
             Os enfeites são pequenos símbolos que mostram o quanto somos amados por Deus que nos enriquece a vida com tantas coisas belas, com tanto carinho, com tanto amor. São as marcas das "Belezas do Criador" nas veredas pelas quais caminhamos.
              A Boa Nova: Cristo veio, vem e virá. Pois é, não bastam tantos símbolos contidos em nossa coroa, que querem nos lembrar de tantas mensagens antecedendo ao Natal. Que querem lembrar o verdadeiro sentido desta vida que Deus nos concedeu. Advento é momento de reflexão, de revisão, de busca do perdão. É momento de preparar-nos para o que haverá de vir em plenitude de glória. "Voz que clama do deserto: Preparai o caminho do Senhor" (Mt 3,3). Nos quatro domingos que antecedem ao Natal...
         No primeiro Domigo do Advento acendemos a primeira vela. (Mq 5, 2) "E tu Belém, Efrata, pequena demais... de ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da Eternidade". A boa-nova profética da vinda do Messias.
         No segundo Advento acendemos a primeira e a segunda vela, surge mais uma luz a brilhar: (Lc 1,19) "O anjo traz as boas-novas de Zacarias, anunciando um filho que será o precursor de Cristo, a voz que vem do deserto... João Batista". Aquele que nos conclama à preparação, à acolhida.
        No terceiro Advento. Ah! A terceira vela é acesa (junto com a primeira e a segunda) e anuncia antecipadamente: (Lc 2,10) "eis aí vos trago boa-nova... é hoje que vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador". Polêmica antecipação? Ou remete-nos à anunciação de um fato já realizado? Cristo nos nasceu. Preparemo-nos ao memorial da Graça.
        No quarto Advento todas as velas acesas. Sim, se adiciona a última vela, sem que seja a última luz... (Hb 4,2a) "porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles...". Fato vivido, fato narrado. O testemunho de ontem através dos tempos até nossos dias. "Deus se revela a nós através da história", a história de cada pessoa individualmente; de cada povo... de cada época.
                                          E depois, vem o Natal... (só depois!).
         Especulações sobre um fato real já vivido? Cristo veio, vem e virá. Estas boas-novas, hoje, significam não apenas ver belos enfeites, lindos presentes, antecipar ou abreviar fatos... Mas, enxergar a verdadeira mensagem de Deus. Estar atento ao significado de cada símbolo presente nesta época. Estar atento ao verdadeiro sentido da vida que Deus nos confiou, para sabermos administrá-la num permanente "Advento" no testemunho do viver em Cristo. Tenhamos portanto, em nossos corações esta Coroa da Aliança e da Boa-Nova, que junto com a "Coroa do Calvário" selam o verdadeiro sentido do Natal.

Advento

A CELEBRAÇÃO DO ADVENTO



             Como fez para outros tempos do ano litúrgico, o Vaticano II enriqueceu notavelmente de leituras bíblicas o período do Advento. Os três ciclos para os quatro domingos, as leituras cotidianas da missa durante essas quatro semanas, apresentam um tesouro considerável, digno de uma atenta catequese.
        O novo calendário romano, no n. 39, cuidou de exprimir o significado do Advento: "O tempo do Advento tem uma dupla característica: é tempo de preparação para a solenidade do Natal, em que se recorda a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens e simultaneamente é o tempo no qual, através desta recordação, o espírito é conduzido à espera da segunda vinda de Cristo no final dos tempos".
          Esse significado envolve o lecionário inteiro: a escolha de cada perícope evangélica não só confere a cada celebração seu colorido litúrgico particular, mas determina, pelo menos para os grandes tempos do ano, a escolha das outras leituras ductilmente harmonizadas com ela.
         Como se pode notar, os domingos exprimem uma continua progressão partindo do segundo advento, ligado ao último domingo do ano, embora sempre sublinhem o nascimento de Jesus, para chegar à encarnação do Verbo.
          O número das perícopes escriturísticas é impressionante e confere à celebração do Advento uma riqueza teológica incomparável. Observe-se a discreta harmonização entre as três leituras do mesmo domingo. Somos pois convidados a ler e a estudar os textos na sua recíproca ligação no âmbito da celebração de um mesmo domingo, mas também na sua ligação com os textos dos domingos seguintes. Basta olhar simplesmente a tabela das leituras na tradição romana, para o leitor tomar consciência de que as leituras do Lecionário do Vaticano II se inspiraram amplamente na escolha dos lecionários precedentes. Mas o lecionário atual propõe também duas leituras próprias para cada dia das quatro semanas do Advento: é mais uma riqueza, que infelizmente nos é impossível comentar aqui. Vamos limitar-nos a oferecer uma brevíssima síntese apenas das leituras dominicais.
         A tonalidade de fundo que percorre o 1º domingo é a da espera vigilante do Senhor. Ele anuncia o seu retorno. Devemos estar alertas. As nações se reunirão. O dia está próximo (ciclo A). De fato, esperamos que o Senhor Jesus se revele. Quando vier, tudo será restaurado, o universo e cada um de nós (ciclo B). E preciso vigiar e estar pronto para comparecer de pé diante do Filho do homem. Um germe de justiça se instaurará no fim dos tempos, pelo que devemos estar firmes e irrepreensíveis (ciclo
          Se o reino dos céus está próximo, é mister preparar os caminhos. É o tema específico do 2º domingo do Advento. O Espírito está sobre o Senhor e nele as promessas são confirmadas (ciclo A). Preparar os caminhos significa preparar um mundo novo, uma terra nova (ciclo B). Devemos saber ver a salvação de Deus, cobrir-nos como manto da justiça e revestir-nos do esplendor da glória do Senhor (ciclo C).

O 3º domingo apresenta os tempos messiânicos. Deus vem salvar-nos, a sua vinda está próxima, as curas são o sinal da sua presença (ciclo A). No meio de nós está alguém que não conhecemos. Exultamos pela presença de quem está marcado pelo Espírito (ciclo B). Um mais poderoso que João Batista deve chegar. Já está aqui. E esse o tempo da fraternidade e da justiça (ciclo C).

O 4º domingo do Advento anuncia a vinda iminente do Messias. José foi pré-advertido. Uma Virgem conceberá o Filho de Deus, Jesus Cristo, da estirpe de Davi (ciclo A). A noticia é comunicada a Maria. O trono de Davi será firme para sempre. O mistério calado por Deus durante séculos é agora revelado (ciclo B). Também Isabel agora sabe. De Judá sairá aquele que vai reger Israel. Ele vem para cumprir a vontade de Deus (ciclo C).

Extraído do livro
O ANO LITÚRGICO História, Teologia e Celebração

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

2012, o filme. Porque o Vaticano é destruido?

***

                   O destacado jornalista Carlos Vila Roiz, escreveu um artigo de opinião no qual pede aos mexicanos conhecerem sua história e não acreditar nas supostas “profecias” sobre o fim do mundo que roteiristas de Hollywood atribuem aos maias no filme “2012” mas que em realidade nunca existiram.
             No artigo publicado por “Impacto El Diario” e recolhido pelo Sistema de Informação da Arquidiocese do México (SIAME), Vila Roiz recorda que os maias surgiram por volta dos 1500 a.C. e existiram até finais do século XVII.
              “Entre eles havia astrônomos, matemáticos, sacerdotes, militares, homens sábios que desenvolveram dois calendários complexos, mas precisos apoiados na conta dos Katunes (períodos de 20 anos). Estes eram o solar ou civil de 365 dias e o Tzolkin, lunar ou ritual de 260. Ambos se conjugavam porque são divisíveis entre cinco”, explicou.
             Assinalou que “se ambos (calendários) marcam-se em duas engrenagens, dariam voltas e voltas até a eternidade e cada vez que acabasse um ciclo iniciaria outro, obviamente. O mesmo ocorre com o calendário gregoriano, em que levamos pouco mais de dois milênios”.
           Vila Roiz afirmou que “embora haja diferentes interpretações das equivalências das datas maias com nosso calendário, isto foi aproveitado pelo diretor do filme para inventar que em 2012 será o fim de uma era, e sua fantasia foi adornada com o suicídio de uma comunidade de maias (já mestiços), que estavam desolados porque chegava o tempo no que se cumpririam as ‘profecias’ maias”.
            Segundo o jornalista, “tratando-se de novelas e cinema, os roteiristas podem fazer o que quiserem, incluir seres de outros mundos, duendes, bruxas ou o que queiram. O resultado pode ser divertido ou deplorável e ofensivo para alguns como é o caso dos livros de Dan Brown. O que preocupa é que as pessoas acreditem neles e que convertam estas fantasias em dogmas supostamente ocultos”.
           “Em pleno século XXI, quando muita gente se separa das religiões históricas sob o influxo do materialismo, o relativismo e a metodologia científica, resulta deplorável que ocupem estes vazios os horóscopos, a leitura do tarô ou do café e o cinema”, indicou.
              Vila Roiz explicou que “os maias desenharam no Códice Dresde o que dizem outros livros de tradição indígena como o Popol Vuh: A destruição da humanidade a causa do dilúvio universal, evento que se repete quase em todas as culturas, como por exemplo, entre os huicholes de Jalisco e Nayarit. A lenda dos Cinco Sóis e seus equivalentes aponta para o passado e os filósofos e cineastas modernos, a partir disso, podem deduzir que os ciclos da natureza se repetem, mas isso dista muito do fato de que os maias tenham prognosticado para 2012 qualquer tipo de destruição como mostra o filme”.
          O autor lamenta que “no México, aonde vergonhosamente se lê, se acaso, dois livros ao ano, muita gente acreditava em todas estas mentiras” e por isso pede “à Secretaria de Educação que os alunos leiam Sylvanus G. Morley, um dos ‘mayistas’ mais destacados de todos os tempos. Por enquanto, o único que a Biblia afirma sobre o fim do mundo: ‘Ninguém sabe o dia nem o hora, só o Pai”.

Porque o Vaticano e o Cristo Redentor são destruidos no filme?



Cineasta admite que “destruiu” o Vaticano em seu filme porque católicos não o condenarão a morte.

            O presidente da Liga Católica dos Estados Unidos, Bill Donohue, lamentou que o cineasta Roland Emmerich tenha admitido em público que em seu último filme “2012″ –que ilustra o fim do mundo a partir de supostas profecias maias- decidiu “destruir” o Vaticano mas respeitar aos muçulmanos porque não queria ser sentenciado à morte.
              “Eu queria fazê-lo, devo admiti-lo. Em realidade alguém pode deixar que os símbolos cristãos se desmoronem, mas se quer fazer o mesmo com um símbolo árabe, termina com uma fatwa (sanção árabe)”, indicou Emmerich aos jornalistas.
           Donohue explicou que “este tipo de sensacionalismo, é a tarifa padrão para o diretor Roland Emmerich” a quem considera um “guru” deste gênero de cinema.
“Emmerich é mais que um covarde, é um mentiroso que não tolera os católicos”, denunciou Donohue e recordou as declarações de Emmerich ao promover seu filme.
                O cineasta assinalou que não acredita “na religião organizada”. “Não tenho remorsos por ter destruído o Vaticano, sobre tudo agora que o Papa é alemão” e argumentou que “a fé e a religião não podem ajudar a pessoa em momentos assim. Se houver um terremoto não se refugie diante de uma igreja, porque pode ser que ela caia em cima de você”.
              “Disse que gostaria de apagar todas as nações e as religiões; mas não é certo. Ele está muito contente de viver com o Islã, embora admita que é uma religião de terror”, indicou Donohue e lamentou que cada vez que afirma que Hollywood odeia o cristianismo e especialmente o catolicismo, encontra caluniadores mas “nunca podem provar que estou equivocado”.

Fonte : ACI



Santo do dia

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa



A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de S. Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (rua du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas ..."

A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...".
Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças".
O Arcebispo de Paris Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".
Esta piedosa medalha - segundo as palavras do Papa Pio XII - "foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo lhe chamou desde logo Medalha Milagrosa".


Evangelho do dia

Evangelho segundo S. Lucas 21,29-33.


E disse-lhes uma comparação: «Reparai na figueira e nas restantes árvores.
Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a saber que o Verão está próximo.
Assim também, quando virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus está próximo.
Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo se cumpra.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.»


Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho do dia feito por


Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo

Primeira homilia sobre o salmo 38 (39) (a partir da trad. de SC 411, p. 355)

«O Verão está próximo»

«Senhor, dá-me a conhecer o meu fim e o número dos meus dias, para que veja como sou efémero» [Sl 38 (39), 5]. Se me permitisses conhecer o meu fim, diz o salmista, e se me desses a conhecer o número dos meus dias, poderia só por isso perceber o que me falta. Ou talvez por estas palavras ele esteja ainda a indicar o seguinte: que todo o trabalho tem uma meta. Por exemplo, o objectivo de um empreendimento de construção é fazer uma casa; a finalidade de um estaleiro naval é construir um barco capaz de triunfar sobre as vagas do mar e suportar as investidas dos ventos; e o objectivo de cada trabalho é qualquer coisa de semelhante para o qual o próprio trabalho foi criado. Por isso, talvez haja também um certo objectivo na nossa vida e na existência do mundo inteiro para o qual se faz tudo o que se faz na nossa vida ou para o qual o próprio mundo foi criado ou subsiste. Também o Apóstolo Paulo se recorda desse objectivo quando diz: «Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus Pai» (1Cor 15, 24) É certamente necessário que nos apressemos para essa meta, uma vez que o valor da obra é a razão pela qual fomos criados por Deus.
Assim como o nosso organismo corporal é pequeno e reduzido no momento em que nascemos e no entanto se desenvolve e tende para o limite do seu tamanho crescendo em idade; assim como também a nossa alma [...] recebe primeiramente uma linguagem balbuciante, que seguidamente vai ficando mais clara, para chegar finalmente a uma forma de se exprimir perfeita e correcta; também da mesma forma toda a nossa vida começa no presente, decerto balbuciante entre os homens da terra mas se concluí e chega ao seu auge nos céus, perto de Deus.
Por este motivo o profeta deseja conhecer o fim para que foi criado, porque, olhando para o objectivo, examinando os seus dias e considerando a sua perfeição, vê o que lhe falta em relação a essa meta para a qual tende. [...] É como se aqueles que saíram do Egipto tivessem dito: «Senhor, dá-me a conhecer o meu fim», que é uma terra boa e uma terra santa, «e o número dos meus dias» que percorro «para que veja como sou efémero», quanto ainda me falta caminhar para chegar à terra santa que me foi prometida.

Arquidiocese de olinda e Recife se prepara para Assembléia


Em preparação

Para Refletir com o Coração:


* Quais os critérios para levar a cabo a missão cristã no mundo de hoje? De um lado é preciso encarar um dinamismo inédito. Ou estamos atravessando um período de transição de era ou já nos encontramos dentro de uma nova fase da história humana. Nestes contextos onde existem incertezas e possibilidades quais os critérios humanos subjacentes em nossas opções de crentes?

* Por outro lado a vocação evangelizadora foi reconsiderada e revisitada em Aparecida. A Igreja, como comunidade missionária, quer se reconfigurar ao seu fundador, Jesus Cristo. Isto delineia um novo horizonte. No século XXI quais são os lineamentos teológicos e pastorais que irão configurar a missão? Com base no evento e texto de Aparecida já se deram grandes passos e agora é preciso delinear as propostas para o futuro, neste caso particular, rumo à nossa Assembléia Arquidiocesana de Olinda e Recife.

* Há dois desafios apresentados em Aparecida que não poderíamos deixar de considerá-los e que de certa maneira estarão contemplados na reflexão que segue:

a) encarar o paradigma humano de uma mudança de época; b) desenvolver o modelo da Igreja missionária. Missão aqui significa um grande movimento em constante renovação, partindo sempre do coração de Deus em direção ao coração humano.

Queridos irmãos e irmãs na caminhada missionária, estamos enviando essas quatro reflexões com fundo missiológico para facilitar nossa participação na Assembléia de 2010. Pedimos que esses textos sejam colocados nas mãos das lideranças de sua comunidade e que sejam recolhidas as respostas de cada secção. Se não fosse pedir demais, solicitamos que tragam as respostas para a Assembléia. Desde já, nos unimos em oração em benefício e sucesso da nossa Assembléia Arquidiocesana de Pastoral. A partir desse momento, estabeleceremos até a Assembléia comunicação e contato com sua paróquia/comunidade. Consulte de vez em quando seu correio eletrônico. Sua presença é indispensável! Venha e traga as lideranças para esse momento de renovação e conversão pastoral.

Equipe de Coordenação Pastoral Arquidiocesana.

Igreja nega comunhão a políticos pró-lei do aborto na Espanha



MADRI (Reuters) - A Igreja Católica espanhola negará a comunhão a parlamentares que votaram a favor de um projeto de lei que facilita o aborto, anunciou na sexta-feira o porta-voz da Conferência dos Bispos da Espanha.


"Esse é um aviso aos católicos de que eles não podem votar a favor disso e de que eles não poderão receber a comunhão a menos que peçam perdão", disse Juan Antonion Martinez Camino numa entrevista coletiva. "Eles se encontram em um estado objetivo de pecado".
O projeto patrocinado pelo governo, aprovado na primeira de uma série de votações do Parlamento na quinta-feira, permitirá o aborto até a 14a. semana de gravidez e, em casos de extrema deformidade fetal, em qualquer momento da gestação.
O projeto também permitirá que as mulheres façam abortos a partir dos 16 anos sem o consentimento dos pais, uma cláusula que tem gerado polêmica mesmo dentro do Partido Socialista (do governo).
Atualmente o aborto é permitido apenas em casos de estupro, má formação fetal ou se a gravidez coloca em risco a saúde física ou mental da mãe.
Na prática a Espanha tem uma taxa de aborto mais alta que alguns países com leis mais liberais porque muitos médicos espanhóis se dispõem a atestar o perigo à saúde psicológica da mãe.
Centenas de milhares de pessoas marcharam contra a lei do aborto em Madri no mês passado. O governo, porém, calcula que o projeto de lei tem amplo apoio entre os eleitores de esquerda.
Analistas dizem que o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, tenta concentrar o debate em questões sociais num momento em que o desemprego beira os 20 por cento.

Liturgia deve ser mistagogia


               Uma das constantes preocupações do Santo Padre Bento XVI diz respeito à liturgia. Ultimamente, ou desde a Reforma litúrgica de Paulo VI, como todos sabem, a Liturgia Romana tem sofrido duros golpes por parte de quem não lhe reconhece a dignidade devida. Muitos padres e comunidades acham que podem “fazer” sua própria liturgia, pois que acrescentam e tiram aqui e ali, tendo como único conselheiro e guia o próprio alvedrio ou o gosto pessoal, de modo a descaracterizar o que recebemos da Igreja e, em última análise, dos Apóstolos e do próprio Senhor.

            Quem poderá negar que uma onda de atitudes e gestos estranhos invadiram a Liturgia Romana nos últimos anos? É o barulho ensurdecedor dos cantos e instrumentos musicais, as letras dos cantos que nada tem a ver com o senso litúrgico, o padre que se faz de showman, os “bom-dias” despropositados do padre e seu linguajar, muitas vezes, nada apropriado ao culto divino, a “bateção” de palmas do início ao fim da Missa, as danças descabidas, a invasão de procissões (é procissão disso, procissão daquilo...), as adulterações de orações e do sentido autêntico da celebração, etc. Santo Tomás de Aquino ensina que "incorre no vício da falsidade quem, da parte da Igreja, oferece o culto a Deus contrariamente à forma estabelecida pela autoridade divina da Igreja e seu costume" (Summa theologiae II-II, q.93, a.1). O Santo Padre, na Carta aos Bispos que acompanha o Motu Proprio Summorum Pontificum, tocou na questão dos celebrantes que, não compreendendo bem a Reforma litúrgica, se sentem obrigados à criatividade, e disse que tal mal entendido “levou frequentemente a deformações da Liturgia no limite do suportável” (Carta aos Bispos). Atingimos, na expressão do próprio Papa, o “limite do suportável”. O Papa não podia ser mais claro em sua desaprovação aos abusos litúrgicos.
                O mais preocupante diz respeito à conservação e transmissão da autêntica fé católica e ao vigor espiritual dos fiéis. Todos sabemos, e a tradição da Igreja nos dá prova disso, que “legem credendi lex statuit orandi”. A fé se alimenta da liturgia bem celebrada. Não é à toa que as grandes reformas ao longo da história da Igreja tiveram como eixo e centro dinamizador a liturgia. A propósito, assim se expressou João Paulo II: “A tradição e a experiência milenar da Igreja nos mostram que é a Fé, celebrada e vivida na liturgia, que alimenta e fortifica a comunidade dos discípulos do Senhor" (Discurso,11 de maio de 1991).
Se a vida espiritual dos católicos hoje precisa de novo vigor e de uma fé mais profunda, será que não devemos voltar a celebrar com mais dignidade os mistérios da nossa salvação? Uma orientação que vem do Santo Padre Bento XVI, tanto de suas palavras como de seu exemplo prático, ensina-nos a preservar o sentido do mistério em nossas celebrações. Celebrar a liturgia deve constituir uma verdadeira mistagogia, isto é, um mergulho no mistério do Senhor, de cuja vida somos chamados a participar. E isso com todo o respeito e dignidade!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Santo do dia

Quinta-feira, dia 26 de Novembro de 2009


S. João Berchmans, jovem seminarista, +1621

João Berchmans nasceu em Diest (Bélgica), em 1599. De família muito humilde, teve que trabalhar como criado para pagar os seus estudos. Não pôde realizar outra coisa em sua vida do que ser estudante, caso insólito dentro da tipologia da santidade medieval e da sua concepção de santidade “heróica”. Contudo, viveu toda a vida sob o império da santidade. Cada um dos seus actos era realizado como numa competição consigo mesmo. Foi chamado o mestre do detalhe na santidade, “Maximus in minimus” era seu lema. Assim, em Berchmans o heróico ganhou um novo sentido, ou como ele mesmo escrevia: “Minha penitência, a vida diária”. Entrou para a Companhia em 1616 e fazia a filosofia quando adoeceu e morreu em 1621. Amorosamente fiel às regras, humilde, colega sempre alegre e gentil, estudante esforçado, tornou-se padroeiro da juventude e modelo de obediência e amor à Companhia. Canonizado por Leão XIII em 1888.

Oração de São João Berchmans

Anjo santo de Deus querido, que por divina disposição me tomaste debaixo de vossa santa guarda desde o primeiro instante do meu ser e nunca cessastes de defender-me, iluminar-me e reger-me:
Eu vos venero como padroeiro, amo-vos como guarda, submeto-me à vossa direcção e me dou todo a vós para ser por vós governado.
Pelo amor de Jesus Cristo vos rogo e suplico que não me abandoneis, ainda quando eu vos for ingrato, ou rebelde às vossas inspirações, antes benignamente me reponhais em caminho direito, quando dele me desviar.
Iluminai-me nas minhas dúvidas, nas quedas levantai-me, fortalecei-me nos perigos, até me introduzires no céu, a ter convosco a eterna felicidade.

Jaculatória
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.

Beato Tiago Alberione, presbítero, fundador, +1971


Quando era Sumo Pontífice o papa Leão XIII, e sopravam ventos de mudança com o advento do modernismo e a ciência questionava a fé; quando multidões de trabalhadores se afastavam da Igreja; quando a mulher começava a tomar parte na vida social; quando a imprensa e o cinema anunciavam a Era da Comunicação; na noite em que tinha início o século XX, na catedral de Alba (Itália), durante horas de adoração, a Palavra de Deus foi dirigida a Tiago, um jovem estudante de Teologia, inteligente, inquieto e generoso.

Vinde a mim todos – dizia o Senhor – as pessoas não vão à Igreja, ide às pessoas. Um chamamento que teve a força de uma vocação profética. E Tiago sentiu a sua pequenez, a sua total incapacidade: mas naquela noite ele viu mais longe, compreendeu a missão da Igreja no novo século; sentiu compaixão pelas multidões que via como ovelhas sem pastor; viu pessoas generosas que sentiam como ele, e se juntavam e organizavam, uniam forças e consagravam a sua vida à causa do Evangelho; compreendeu que a Boa-Nova podia multiplicar-se e percorrer os caminhos da comunicação humana, rápida e eficaz. E acreditou.
A luz daquela noite orientou a sua vida, e, na fidelidade do dia-a-dia, tornou realidade aquela visão.

O Concílio Vaticano II, no Decreto Inter Mirifica (4/12/1963), reconhece os meios de comunicação social como veículo para anunciar a Palavra de Deus.

O Padre Alberione antecipou em 50 anos esta nova visão da Igreja.

Ele foi proclamado bem-aventurado em 27 de Abril
de 2003, pelo papa João Paulo II.

Hoje, em todo o mundo, existem cerca de 10 000 pessoas, em 10 instituições religiosas por ele fundadas; pessoas que consagram a sua inteligência, as suas forças, a sua vida à causa do Evangelho.

Evangelho do Dia

Evangelho segundo S. Lucas 21,20-28.


«Mas, quando virdes Jerusalém sitiada por exércitos, ficai sabendo que a sua ruína está próxima.
Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; e os que estiverem no campo não voltem para a cidade,
pois esses dias serão de punição, a fim de se cumprir tudo quanto está escrito.
Ai das que estiverem grávidas e das que estiverem a amamentar naqueles dias, porque haverá uma terrível angústia no país e um castigo contra este povo.
Serão passados a fio de espada, serão levados cativos para todas as nações; e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se completar o tempo dos pagãos.»
«Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre os povos, aterrados com o bramido e a agitação do mar;
os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao universo, pois as forças celestes serão abaladas.
Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.»
Palavra da Salvação



Comentário feito por São João Crisóstomo.
São João Crisóstomo (c. 325-407), presbítero em Antioquia e posteriormente bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja Homilia sobre a cruz e o ladrão (a partir da trad. de L'Année en fêtes, Migne 2000, p.282)

«Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem»

Saberás o quanto a cruz é um sinal do Reino? É com esse sinal que Cristo virá, aquando da Sua segunda e gloriosa vinda! Para que possamos avaliar até que ponto a cruz é digna de veneração, Ele fez dela um título de glória [...].
Sabemos que a Sua primeira vinda se fez em segredo, e essa discrição estava justificada: veio, com efeitoprocurar o que estava morto. Mas essa segunda vinda passar-se-á de maneira diferente [...]. Então aparecerá a todos e ninguém terá necessidade de perguntar se Cristo está neste lugar ou naquele (Mt 24, 26) [...]; não será preciso perguntarmo-nos se Deus está de facto presente. Mas o que será preciso procurar saber, é se Ele vem com a cruz [...].
«Assim será a vinda do Filho do Homem [...], o Sol escurecerá, a Lua não dará a sua luz» (Mt 24, 27.29). A glória da Sua luz será tão grande que diante dela obscurecer-se-ão os astros mais brilhantes. «As estrelas cairão do céu [...]. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem.» (Mt 24, 29-30). Vês bem o poder do sinal da cruz? «O Sol escurecerá e a Lua não dará a sua luz», e a cruz, pelo contrário, brilhará, bem visível, para que saibas que o seu esplendor é maior que o do sol e o da lua. Tal como, quando entra o rei numa cidade, os soldados carregam aos ombros os estandartes reais e os levam à sua frente para assim anunciar a sua chegada, também assim, quando o Senhor descer do céu, a corte dos anjos e dos arcanjos, carregando esse sinal aos ombros, nos anunciará a chegada de Cristo, nosso Rei.

O Milagre Eucarístico de Lanciano


O Milagre Eucarístico de Lanciano foi um milagre que ocorreu no Século VIII, na cidade Itália de Lanciano. Durante uma missa, o celebrante (um monge da Ordem de São Basílio), teve sérias dúvidas quanto à verdade da transubstanciação (transformação do pão e vinho em Corpo e Sangue de Jesus). Então, milagrosamente viu a Hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. O fato interessante do Milagre é que após exames científicos chegou-se as seguintes conclusões:





** A carne é carne verdadeira.

** O sangue é sangue verdadeiro.

A Carne é do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os minerais Cloreto, Fósforo, Magnésio, Potássio, Sódio e Cálcio. As proteínas observadas no Sangue foram encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do Sangue vivo normal, ou seja, é Sangue de uma PESSOA VIVA. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituem um fenômeno extraordinário. O Sangue AB é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário.

O milagre eucarístico de Lanciano segundo o cientista que comprovou sua autenticidade Laudo científico Fala o doutor Edoardo Linoli: Afirmou o doutor Edoardo Linoli que havia sustentado em suas mãos um verdadeiro tecido cardíaco, quando analisou anos atrás as relíquias do milagre eucarístico de Lanciano (Itália), o mais antigo dos conhecidos.



O fenômeno se remonta ao século VIII. Em Lanciano, na igreja dedicada a São Legonciano, um monge basiliano que celebrava a missa em rito latino, após a consagração, começou a duvidar da presença real de Cristo sob as sagradas espécies. Nesse momento, o sacerdote viu como a Sagrada Hóstia se transformava em carne humana e o vinho em sangue, que posteriormente se coagulou.

Na catedral estão custodiadas estas relíquias e podem ser vistas pelos visitantes. Professor de Anatomia e Histologia Patológica, de Química e Microscopia Clínica, e ex-chefe do Laboratório de Anatomia Patológica no Hospital de Arezzo, o doutor Linoli foi o único que analisou as relíquias do milagre de Lanciano. Seus resultados suscitaram um grande interesse no mundo científico.

Em novembro de 1970, por iniciativa do arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, e do ministro provincial dos Conventuais de Abruzzo, contando com a autorização de Roma, os Franciscanos de Lanciano decidiram submeter a exame científico as relíquias. Encomendou-se a tarefa ao professor Linoli, ajudado pelo professor Ruggero Bertelli –da Universidade de Siena.

Com a maior atenção, o professor Linoli extraiu partes das relíquias e submeteu a análise os restos de «carne e sangue milagrosos». Em 4 de março de 1971 apresentou os resultados. Evidenciam que a Carne e o Sangue eram com segurança de natureza humana. A Carne era inequivocamente tecido cardíaco, e o Sangue era verdadeiro e pertencia ao grupo AB. O professor Linoli explicou que, «pelo que diz respeito à Carne, encontrei-me na mão com o endocárdio. Portanto não há dúvida alguma de que se trata de tecido cardíaco». Quanto ao sangue, o cientista sublinhou que «o grupo sanguíneo é o mesmo do Homem do Santo Sudário de Turim, e é particular porque tem as características de um homem que nasceu e viveu nas zonas do Oriente Médio». «O grupo sanguíneo AB dos habitantes do lugar de fato tem uma porcentagem que vai de 0,5 a 1%, enquanto que na Palestina e nas regiões do Oriente Médio é de 14-15%», apontou.

A análise do professor Linoli revelou também que não havia na relíquia substâncias conservantes e que o sangue não podia ter sido extraído de um cadáver, porque se haveria alterado rapidamente. O informe do professor Linoli foi publicado em «Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório» (1971, fasc 3, Grafiche Meini, Siena). Em 1973, o conselho superior da Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano.

Os trabalhos se prolongaram 15 meses com um total de quinhentos exames. As conclusões de todas as investigações confirmaram o que havia sido declarado e publicado na Itália. O extrato dos trabalhos científicos da comissão médica da OMS foi publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra, confirmando a impossibilidade da ciência de dar uma explicação a este fenômeno.

O professor Linoli participa esta quinta-feira no Congresso sobre os milagres eucarísticos organizado pelo Master em Ciência e Fé do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (Roma), em colaboração com o Instituto São Clemente I Papa e Mártir, com ocasião do Ano Eucarístico que a Igreja universal celebra até outubro. «Os milagres eucarísticos são fenômenos extraordinários de diferente tipo», explicou o diretor do Congresso, o padre Rafael Pascual LC, em «Rádio Vaticano»: «por exemplo, há a transformação das espécies do pão e do vinho em Carne e Sangue, a preservação milagrosa das Hóstias consagradas, ou algumas Hóstias que vertem sangue».

«Na Itália, há vários lugares onde ocorreram estes milagres eucarísticos –declarou–, mas também os encontramos na França, Alemanha, Holanda, Espanha» e alguns «na América do Norte».

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sacramento da Confissão



PRÓLOGO
O Padre Valeriano de Oliveira é um Sacerdote eremita (já octogenário), na Comunidade Sol de Deus - Itajubá-MG - Arquidiocese de Pouso Alegre.
Foi casado durante 20 anos.
Ao falecer a sua esposa, em 1978, completou os seus estudos de Teologia em Taubaté, e foi ordenado Sacerdote em 1984.
Desde a sua ordenação, dedicou-se incansavelmente ao Ministério da Reconciliação.


Este opúsculo, como ele mesmo diz na apresentação do livro, é fruto de toda a sua experiência no Sagrado Ministério de reconciliar as almas com Deus.


Vem comigo.
Vou levar-te à fonte maravilhosa da Paz.
Conheço bem o caminho. Eu vivo lá.
Mas prepara-te. É longa a caminhada.
Começa por colocar em ordem a tua vida.
Põe tranquilidade no teu viver...
para que mereças a Paz que jorra dessa fonte.
A tão doce e sonhada Paz!
O que é a Paz, senão «a tranquilidade na ordem» [1] ?


[1] - Santo Agostinho


Reconcilia-te com Deus.
Reconcilia-te com teu próximo.
Reconcilia-te contigo mesmo... e terás a Paz!
É tão bom viver num ambiente tranquilo,
onde reinam a ordem, a tranquilidade e a paz!
Assim deve ser o teu coração.
Sabes que o teu coração foi feito para amar?
Claro, para amar o Amor, antes de amar mais alguém...
Para amar o Amor, e só depois amar alguém... no Amor.
Ou amar o Amor em alguém.
E o Amor tem nome: ele chama-se JESUS.
Só assim, o teu coração estabelecer-se-á na verdadeira Paz,
que não vem do mundo, nem dos homens, mas do Senhor:
«Deixo-vos a paz. Dou-vos a Minha paz.
Não vo-la dou como o mundo a dá.
Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!»
(Jo 14, 27)


Reconcilia-te com Deus... e com o teu irmão.
Dá o primeiro passo, não esperando que o teu irmão o faça.
Não é fácil dar o primeiro passo.
É mesmo muito difícil, e por vezes muito doloroso.
Mas é necessário.
Exige a negação de si mesmo e a aceitação da cruz.
Mas vale a pena.


Jesus deu-te o exemplo e convida-te a segui-lo, a imitá-lo:
«Se alguém quiser seguir-me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me».
(Mc 8, 34)


Tens que dar o primeiro passo, sejas tu o ofensor ou o ofendido.
E na realidade, esse primeiro passo em direcção a alguém, acaba em direcção a outro Alguém... que já deu o primeiro passo ao teu encontro.
Não foste tu quem primeiro amou a Deus, mas foi Ele quem te amou primeiro, e enviou o seu próprio Filho para expiar os teus pecados. (Jo 4, 10)


Reconcilia-te com Deus, mas reconcilia-te primeiro com o teu irmão.
E assim estarás reconciliado contigo mesmo.
Esta é a fonte maravilhosa da Paz!



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APRESENTAÇÃO


O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Este é um opúsculo sobre a Reconciliação.
O nome já o diz: uma pequenina obra.
E por ser pequena, não pode, evidentemente, exaurir a matéria.
Mas pelo menos focalizará o essencial, para quem queira preparar-se para fazer uma boa Confissão.


É propósito do autor tratar da matéria com muita simplicidade, clareza e objectividade, tanto mais que tudo o que ele diz aqui é fruto da sua própria experiência no exercício do ministério da Reconciliação.
E na verdade, esse ministério é um dos mais gratificantes na vida do Sacerdote:



Primeiro, porque lhe dá a oportunidade de se exercitar e crescer na virtude da paciência e no dom da escuta.
Hoje em dia, todo o mundo quer falar; não sobra ninguém para ouvir.


Segundo, porque lhe permite entrar na privacidade das consciências, o que, a par de ser uma terrível responsabilidade, é ao mesmo tempo um privilégio inaudito, pois obriga-o a uma grande dignidade de comportamento e a uma não menor santidade de vida.
Depositário dos segredos de tantas consciências, coração angustiado por tantas dores que ele mal consegue aliviar, mas ao mesmo tempo consolado e edificado por tantas riquezas interiores que vai descobrindo, o Sacerdote só mesmo por graça de Deus consegue manter o próprio equilíbrio.


Compreende-se assim como muitos deles procuram esquivar-se desse ministério.
E tudo isso acontece por causa de Você, meu caro leitor.


O Sacerdote é escolhido por Deus, chamado e ordenado para servir a Você...
Tal como o Papa, que a si mesmo se chama "Servo dos servos de Deus", e como o próprio Jesus que disse de Si mesmo:


«O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir...» (Mt 20, 28).


E neste espírito de serviço, decidi escrever com muito carinho este opúsculo, para ajudar Você a aproveitar o melhor possível este tesouro, que o Senhor Jesus nos deixou: O santo Sacramento da Reconciliação.


CAPÍTULO I



COMO RECONCILIAR-SE COM DEUS?


Pelo Sacramento da Reconciliação.
Antes de voltar ao Pai, tendo-nos amado até ao extremo, a nós que éramos Seus e estávamos no mundo, o Senhor deixou-nos dois presentes maravilhosos:
O Sacramento do Amor (a Eucaristia), e o Sacramento da Paz (a Confissão, ou Reconciliação).


Um é alimento, outro é remédio; embora ambos alimentem e ambos curem.


A Confissão, ou sacramento da Reconciliação, é a fonte maravilhosa da Paz, e o remédio para todos os males.


Porque, na realidade, só existe um mal, o pecado.
Como só existe, depois do Baptismo, um só remédio para esse mal:
O arrependimento sincero, seguido duma Confissão bem feita.
Este Sacramento não é só a fonte maravilhosa da Paz, mas ele é também a fonte da Divina Misericórdia, como o Senhor revelou à Sua serva Santa Faustina, n.ºs 1448 e 1602 do seu Diário:


«Escreve, filha, fala da minha Misericórdia. Diz às almas onde devem procurar consolo, isto é, no tribunal da Misericórdia, onde continuo a realizar os Meus maiores prodígios, que se renovam sem cessar.
Para obtê-los, não é necessário empreender longas peregrinações, nem realizar exteriormente grandes cerimónias; basta aproximar-se com Fé dos pés do Meu representante e confessar-lhe a própria miséria.
O milagre da Misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida plena. Ó infelizes, que não aproveitais esse milagre da Misericórdia de Deus! Clamareis em vão, pois já será tarde demais!
«Filha, quando te aproximas da santa Confissão, dessa fonte da minha Misericórdia, sempre desce na tua alma o meu Sangue e a água que saíram do meu Coração, enobrecendo a tua alma.


Cada vez que te aproximares da santa Confissão, mergulha-te toda na minha Misericórdia com grande confiança, para que ela possa derramar na tua alma a abundância da minha Graça.
Quando te aproximas da santa Confissão, deves saber que sou Eu mesmo quem espera por ti no Confessionário; oculto-me apenas no Sacerdote, mas Eu mesmo actuo na alma.
«Aí, a miséria da alma encontra-se com o Deus da Misericórdia.
Diz às almas que, dessa fonte de Misericórdia, as graças são colhidas apenas com os vasos da confiança.
Se a confiança delas for grande, a minha Generosidade não terá limites.
As torrentes da minha Graça inundam as almas humildes.
Os orgulhosos sempre estão na pobreza e na miséria, porquanto a minha Graça se afasta deles para as almas humildes».


E Santa Faustina continua no seu Diário:
"Quero recomendar três coisas à alma que deseja decididamente buscar a santidade e dar fruto, ou seja, tirar proveito da Confissão.

Em primeiro lugar: Total sinceridade e franqueza.
O mais sábio e o mais santo confessor não consegue derramar na alma, à força, aquilo que deseja, se a alma não for sincera e franca.
A alma insincera e reticente expõe-se a grandes perigos na vida espiritual, e o próprio Senhor não se comunica a essa alma num nível mais elevado, porque sabe que ela não tiraria proveito dessas graças especiais.


"Em segundo lugar: Humildade.
A alma não tira o devido proveito do Sacramento da Confissão se não for humilde.
O orgulho mantém a alma nas trevas.
Ela não sabe e não quer penetrar devidamente no fundo da sua miséria; esconde-se atrás duma máscara, evitando tudo o que a pode curar.


"Em terceiro lugar: Obediência.
A alma desobediente não terá nenhuma vitória, ainda que o próprio Nosso Senhor a ouvisse directamente em Confissão.
O mais experiente confessor em nada poderá ajudar a uma alma de tal maneira.
A alma desobediente expõe-se a grandes desgraças, não podendo progredir na perfeição, nem na vida espiritual.
Deus cumula generosamente de graças a alma, mas só se ela for obediente".


A Confissão é um sacramento de Misericórdia, mas é necessário que nos aproximemos dele com muita confiança e serenidade.

Quanto maior for a nossa confiança, maior será a nossa alegria e a nossa paz.
Há, porém, um defeito que pode comprometer tudo isso, transformando o que seria uma fonte de paz num verdadeiro tormento: É o escrúpulo.

Há quem olhe o escrúpulo como uma virtude e o confunde com a delicadeza de consciência.
O sábio e piedoso Gerson diz que uma consciência escrupulosa prejudica muitas vezes a nossa alma, ainda mais do que uma consciência elástica e relaxada.
O escrúpulo exagerado falseia o julgamento, perturba a paz da alma, gera a desconfiança e o afastamento da vida sacramental, alterando a saúde da alma e do corpo.
Quantos infelizes começaram pelo escrúpulo e terminaram pela demência!
E quantos outros, mais infelizes ainda, começaram pelo escrúpulo e acabaram pela libertinagem e pela impiedade!
Foge, pois, desse temível veneno impiedoso, dizendo com S. José Cupertino:

«Para trás as tristezas e os escrúpulos; não quero saber deles em minha casa».

O escrúpulo exagerado é um temor infundado de haver pecado.

Mas o escrupuloso não julga serem simples escrúpulos as suas dúvidas e temores:
Ele não se atormentaria, se pudesse qualificá-los como tais.
Ele deveria, no entanto, dar crédito ao seu Director espiritual, quando este lhe dá normas para seguir.
O escrupuloso só vê em suas acções uma série ininterrupta de pecados; só vê em Deus vingança e cólera.
Portanto, que ele se habitue a considerar, sobretudo no Divino Mestre, o atributo que Lhe é mais caro: a Misericórdia.
E que faça disto o assunto habitual dos seus pensamentos, das suas meditações e dos seus afectos.
É preciso fazer tudo por amor, nada constrangido; é preciso amar mais a obediência do que temer a desobediência.
O único remédio para os escrupulosos é uma obediência total e corajosa.

É um orgulho secreto, diz S. Francisco de Sales, que nutre e sustenta os escrúpulos; porque o escrupuloso se aferra ao seu juízo e à sua inquietude, apesar dos avisos em contrário do seu Director espiritual.
Ele persuade-se sempre, para dissimular a sua desobediência, que sobreveio um caso novo e imprevisto, para o qual seriam inúteis esses avisos.
Obedeça, portanto, sem fazer outro raciocínio senão este:
"Devo obedecer", e assim será livre dessa terrível enfermidade.

A tristeza e a inquietude dos filhos de Deus é uma grande injúria que fazem ao seu Pai Celeste, parecendo dizer com isso que acham pouca doçura em servir a um Senhor tão cheio de Amor e Misericórdia; parecendo querer desmentir as palavras d'Aquele que disse:

«Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei!»; comparando-se ao bom lavrador que escolhe para os seus bois "um jugo que lhes seja suave e um fardo leve".

"Ai da alma mesquinha e árida que tudo teme, e que, à força de temer, acaba por não ter tempo de amar e correr generosamente!

Ó meu Deus, sei que quereis um coração vasto, quando este coração Vos ama.
Agirei com confiança, como uma criancinha que brinca nos braços da sua mãe; regozijar-me-ei no Senhor e procurarei alegrar também os outros, expandindo o meu coração sem temor...
Longe de mim, ó meu Deus, essa sabedoria triste e temerosa que paralisa, e que traz sempre nas mãos a balança para pesar átomos...
Não agir com mais simplicidade Convosco, é injuriar-Vos; semelhante rigor é indigno das Vossas entranhas de Pai" (Fenelon).

E acabam entregando-se realmente ao mal, porque não têm a simplicidade de acreditar ser possível a Nosso Senhor a vitória de que se sentem incapazes.
Que eles se aproximem desse Jesus tão bom, que nos prometeu, junto de Si, "o repouso para as nossas almas".

Note bem que eu disse "Confissão bem feita", isto é, com boas disposições do penitente e total sinceridade.

E uma das formas mais frequentes de "confissão mal feita" é calar determinado pecado na confissão, por vergonha ou por medo.



Conta-se que S. Filipe Néri tinha uma grande amizade por determinado garoto.

Aconteceu que esse garoto adoeceu gravemente, e o Santo teve a revelação da sua morte próxima.
Pediu então à família que o chamasse, quando estivesse próximo da morte, pois queria prepará-lo bem para o último combate.
Agravando-se o estado do menino, o pai mandou avisar a S. Filipe.
O Santo não foi encontrado naquele momento, e o recado ficou com um dos padres da sua Congregação.

Entrementes, o menino faleceu.

Quando o Santo recebeu o recado e correu à casa do garoto, já o encontrou cadáver.
S. Filipe ajoelhou-se ao pé da cama, orou fervorosamente durante um certo tempo; depois, aspergiu com água benta o corpo do menino e colocou algumas gotas da água na sua boca.
Colocou-lhe a mão no rosto, e chamou-o pelo nome, com voz forte.
O garoto mexeu-se na cama, como se estivesse acordando dum profundo sono, abre os olhos, e vendo S. Filipe, exclama:

"Padre! Que bom que o senhor veio! Tenho um pecado e quero confessar-me".
S. Filipe pede que se esvazie o quarto, pega num Crucifixo e ouve a confissão do menino.
Chama em seguida toda a família e põe-se a conversar com o ressuscitado sobre o Céu e a felicidade dos eleitos.
E a conversa prolonga-se por mais meia hora, como nos bons tempos de saúde do menino.

Finalmente, o Santo pergunta-lhe se queria ir para o Céu.
"Mas é claro, Padre!" -- responde o menino.
E S. Filipe diz-lhe: "Vai em paz, meu filho, e roga por mim!"
O menino fecha suavemente os olhos e torna a morrer.
O quarto do garoto converteu-se em capela, e até hoje é visitado com veneração por muita gente.

sábado, 21 de novembro de 2009

Caminhando rumo as promessas... por JMSS



Na esperança de divertir, dançar e sorrir... Jovens cristão de fé, que buscam a luz em sua vida e desejam o Mestre seguir, irão estar reunidos numa caminhada em AMARAJI.

Mais em que uma simples ação tão comum das igrejas pode mudar sua vida???

Respondo: Um único passo basta para você mudar seu destino...

De mãos dadas à obra, aprofundarei meus conhecimentos para transmitir a todos vocês, jovens que O procuraram...

"Andai em amor"

"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Efés. 5:1 e 2).

Somos todos chamados a sermos imitadores de Deus. Deus em Cristo é nosso modelo em tudo – na ética, no sofrimento, na obediência, no trabalho, na oração e, acima de tudo, no amor. Então, somos aconselhados a andar em amor.

Apesar da dificuldade e de todo empecilho, acho que conseguimos... Pois o próprio Cristo Jesus mesmo nos fala em suas sagradas escrituras : "Antigamente vocês mesmos viviam na escuridão; mas, agora que pertencem ao Senhor, vocês estão na luz. Por isso vivam como pessoas que pertencem à luz" (Efés. 5:8).

Se seguirmos a Luz, seremos forte. Em alguns momentos de nossa vida, passamos por tanta luta e dificuldades parecendo até que tudo vai desabar e não conseguiremos mais nos erguer. Mas o importante e saber que realmente a fé e que nos sustenta e nos faz prosseguirmos para alcançarmos as promessas do Senhor. Realmente é bom saber que “DEUS” está no controle. Se você permitir.

A quantidade de pedras, subidas, ventos, tempestades, insolações que enfretamos numa caminhada é muito grande para ser simples...Caminhem adiante...Sigam Jesus...Não façam de seus irmão degraus, não pise nem maltrate teu amigo. Ajude-o quando cair!

Quando trouxe essa mensagem, lembrei de tudo que está acontecendo na minha vida nas mais diversas áreas. Coisas que nem tinha percebido mas que estão acontecendo e fazendo da minha vida muito diferente do que foi a um bom tempo atrás…ou falando em caminhada, alguns metros atrás.

A Bíblia em Rm 4:17-16 ensina que as promessas de Deus só surgem através da fé. Costumo dizer que não tenho fé, que minha fé é pouca, quem sabe quantos de vocês pensam assim??? Apesar de pouca é ela, é a fé que me faz caminhar, é a fé que me faz querer visualizar aquilo que está por vir, mesmo eu ainda nem sabendo direito o que é.

Sei que Deus tem algo pra minha vida assim como pra qualquer jovem. Sei que Deus não quer você caminhando em meio fio, inseguro, triste... Você precisa estar firme na palavra... Andar pelos caminhos largos. Não escolha os atalhos em sua vida. Eles sempre te levam ao atraso...

Não estou aqui para dar um sermão do tipo ensinamento que recebi na igreja, porque sou muito jovem pra querer estar ensinando as pessoas a viverem, mas sim uma mensagem de encorajamento, de caminhar, de “curtir” as promessas de Deus em nossa vida.

Para muitos de vocês Ser jovem é fazer loucuras o tempo todo... Bebidas, baladas, e distração diariamente não levam a nada, a não ser destruição. Você não deixa de ser jovem se parar com essa vida. O jovem continua sendo jovem mesmo quando aceita a Cristo e se submete ao processo de restauração, desta forma, precisamos oferecer-lhe atividades estimulantes, já que o inimigo o tenta com convites atraentes (no sentido de que o mundo oferece as mais variadas opções de “diversão”).

Digo sinceramente que Vale a pena Caminhar com Deus, Caminhar na fé construindo a unidade vem bem ao encontro daquilo que sinto e quero viver na minha vida, saber que Deus tem o controle dos meus sonhos, projetos, relacionamentos, ministério, etc …basta eu caminhar e desfrutar dessa caminhada com Ele. Faça como eu, junte-se a nós nessa CAMINHADA...

Caminhem com Jesus! ................................................... JMSS >>>

Vaticano dá primeiro passo para a beatificação de João Paulo II



Cardeais e bispos aprovaram as 'virtudes heroicas' de Karol Wojtyla; beatificação pode ocorrer no próximo ano
CIDADE DO VATICANO - Os cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos aprovaram as "virtudes heroicas do Servo de Deus" João Paulo II, primeiro passo em direção à beatificação, que pode ocorrer em 17 de Outubro de 2010. Diversos jornais italianos trouxeram essa informação nesta terça-feira, 17, e destacaram que só falta a assinatura do decreto pontifício reconhecendo tais "virtudes" pelo papa Bento XVI, o que deve ocorrer em meados de dezembro.
Após horas de discussões a portas fechadas, os 15 cardeais e os 15 prelados da chamada "Fábrica de santos" aprovaram o "positio", documentação relativa ao caso com mais de duas mil páginas. Devido ao caráter reservado da reunião o Vaticano não confirma oficialmente, embora fontes do próprio Vaticano tenham assegurado que de fato ocorreu.
O "sim" dos cardeais e bispos se une ao dos teólogos que já tinham expressado posição favorável ao reconhecimento das "virtudes heroicas" do papa polonês. Após a assinatura de Bento XVI, o processo continuará com a aprovação do milagre que levará à proclamação do beato de João Paulo II.
Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o postulador da causa, o sacerdote polonês Slawomir Oder, destacará a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria de Parkinson.
Assim que for dado um sinal verde da comissão médica que estuda o caso e a aprovação do decreto que reconhece o milagre do papa, só faltará definir a data da beatificação. Levando em consideração os prazos técnicos, o jornal "La Stampa" afirma que até a metade de março de 2010 não será aprovado o milagre, ficando tarde assim beatificá-lo no quinto aniversário de sua morte, que ocorreu em 2 de abril de 2005.
A beatificação também não poderia ser feita nesta data porque 2 de abril é sexta-feira Santa. "La Stampa" assegura que a data será no dia 17 de outubro, um domingo, um dia depois do aniversário de sua eleição como papa, em 16 de outubro de 1978. O diário "Il Messaggero" acredita que possa ocorrer no dia 16 de outubro mesmo, apesar de ser sábado.
Em outubro de 2010, ocorre o Sínodo de Bispos para o Oriente Médio no Vaticano e nesses dias haverá numerosos cardeais e prelados em Roma, cidade que já se prepara, segundo disse recentemente seu prefeito, para o grande evento.
O processo que levará João Paulo II aos altares foi aberto em 28 de junho de 2005 e começou em Roma, cidade em que morreu e que foi bispo durante 26 anos e meio. A beatificação foi aberta por desejo de Bento XVI sem esperar passar os cinco anos da morte, como estabelece o Código de Direito Canônico.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A preocupação do homem moderno (Lúcia Silveira)




A grande preocupação do homem é como fazer para livrar-se da cruz que lhe pesa nos ombros.

São imensos os esforços que o homem está fazendo para evitar a carga da cruz, do sofrimento; a gente quer ter uma novidade sem sofrimentos, sem dores, sem problemas; mas neste afã desmedido o homem encontra a sua penitência.

Acontece que o homem de hoje desconhece que o sofrimento pode encerrar um verdadeiro valor; desconhece este fato e o rejeita. Em seu esforço por encontrar uma vida sem sofrimentos, topa com alguns sofrimentos sem vida; isto é, sem sentido, sem projeção e é justamente isto que o amargura: que não pode evitar de sofrer e que não vê nenhum sentido para seu sofrimento.

Do ponto de vista cristão, diríamos que aquele que quer encontrar um Cristo sem cruz, encontrará uma cruz sem Cristo; e uma cruz sem Cristo torna-se esmagadora, amarga, insuportável de carregar, impossível de levar no coração.

"Andando, porém, através de tentações e tribulações, a Igreja é confortada pela força da graça de Deus prometida pelo Senhor, para que na fraqueza da carne não decaia da perfeita fidelidade, mas permaneça digna esposa de Seu Senhor e, sob a Ação do Espírito Santo, não deixe de renovar-se a si mesma, até que pela cruz chegue à luz que não conhece ocaso" (Lumen Gentium, 9).

(Lúcia Silveira)

Normas Complementares à Constituição Apostólica "Anglicanorum coetibus"

Jurisdição da Santa Sé


Artigo 1

Cada Ordinariato está sujeito à Congregação para a Doutrina da Fé. Ele mantém estreita relação com os outros Dicastérios Romanos de acordo com suas competências.

Relações com as Conferências Episcopais e com os Bispos Diocesanos

Artigo 2

§ 1. O Ordinário segue as diretrizes da Conferência Nacional dos Bispos na medida em que sejam consistentes com as normas contidas na Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus.

§ 2. O Ordinário é membro da respectiva Conferência Episcopal.

Artigo 3

O Ordinário, no exercício deste ofício, deve manter estreitos laços de comunhão com o Bispo da Diocese em que o Ordinariato está presente a fim de coordenar sua atividade pastoral com o programa pastoral da Diocese.

O Ordinário

Artigo 4

§ 1. O Ordinário pode ser um bispo ou um presbítero nomeado pelo Romano Pontífice ad nutum Sanctae Sedis, baseado numa terna apresentada pelo Conselho de Governo. Os cânones 383-388, 392-394, e 396-398 do Código de Direito Canônico se lhe aplicam.

§ 2. O Ordinário tem a faculdade de incardinar no Ordinariato ex-ministros anglicanos que desejam ingressar na plena comunhão com a Igreja Católica, assim como candidatos que pertencem ao Ordinariato e promovê-los às Ordens Sagradas.

§ 3. Tendo primeiro consultado a Conferência Episcopal e obtido o consentimento do Conselho de Governo e a aprovação da Santa Sé, o Ordinário pode erigir, conforme a necessidade, decanatos territoriais supervisionados por um delegado do Ordinário abrangendo os fiéis de múltiplas paróquias pessoais.

Os fiéis do Ordinariato

Artigo 5

§ 1. Os fiéis leigos originalmente de tradição anglicana que desejam pertencer ao Ordinariato, após ter feito sua Profissão de Fé e recebido os Sacramentos da Iniciação, com a devida consideração ao can. 845, devem ser inscritos num registro apósito do Ordinariato. Aqueles batizados previamente como católicos fora do Ordinariato não podem ordinariamente ser admitidos como membros, a menos que sejam membros de uma família que pertença ao Ordinariato.

§ 2. Os fiéis leigos e membros dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, quando colaboram nas atividades pastorais e caritativas, sejam diocesanas ou paróquias, estão sujeitos ao Bispo Diocesano ou ao pároco do lugar; em cujo caso o poder do Bispo Diocesano ou pároco é exercido conjuntamente com o do Ordinário e pároco do Ordinariato.

O Clero

Artigo 6

§ Para admitir candidatos às Ordens Sagradas, o Ordinário deve obter o consentimento do Conselho de Governo. Em consideração à tradição e à prática eclesiais anglicanas, o Ordinário pode apresentar ao Santo Padre um pedido para a admissão de homens casados ao presbiterato no Ordinariato, após um processo de discernimento baseado em critérios objetivos e nas necessidades do Ordinariato. Estes critérios objetivos são determinados pelo Ordinário em consulta com a Conferência Episcopal local e devem ser aprovados pela Santa Sé.

§ 2. Aqueles que foram previamente ordenados na Igreja católica e subsequentemente se tornaram anglicanos, não podem exercer o ministério sagrado no Ordinariato. Clérigos anglicanos que estão em situação matrimonial irregular não podem ser admitidos às Ordens Sagradas no Ordinariato.

§ 3. Presbíteros incardinados no Ordinariato recebem do Ordinário as faculdades necessárias.

Artigo 7

§ 1. O Ordinário deve garantir que uma adequada remuneração seja providenciada aos clérigos incardinados no Ordinariato, e deve atender às suas necessidades em caso de enfermidade, invalidez ou idade avançada.

§ 2. O Ordinário avaliará com a Conferência Episcopal os recursos e fundos que poderiam ser disponibilizados para o cuidado do clero do Ordinariato.

§ 3. Quando necessário, os padres podem desempenhar uma profissão secular compatível com o exercício do ministério sacerdotal, com a permissão do Ordinário (cf. CIC, can. 286).

Artigo 8

§ 1. Os presbíteros, enquanto constituem o presbitério do Ordinariato, são elegíveis para postos no Conselho Presbiteral da Diocese na qual exercem o cuidado pastoral dos fiéis do Ordinariato (cf. CIC, can. 498, §2).

§ 2. Padres e Diáconos incardinados no Ordinariato podem ser membros do Conselho Pastoral da Diocese em que eles exercem o ministério, de acordo com o modo determinado pelo Bispo Diocesano (cf. CIC, can. 512, §1).

Artigo 9

§ 1. Os clérigos incardinados no Ordinariato devem estar disponíveis para assistir à Diocese na qual têm domicílio ou quase-domicílio, onde parecer adequado ao cuidado pastoral dos fiéis. Nestes casos eles estão sujeitos ao Bispo Diocesano em relação àquilo que pertence ao encargo ou ofício pastoral que receberem.

§ 2. Onde e quando parecer apropriado, clérigos incardinados em uma Diocese ou em um Instituto de Vida Consagrada ou Sociedade de Vida Apostólica, com o consentimento escrito de seu respectivo Bispo Diocesano ou Superior, podem colaborar no cuidado pastoral do Ordinariato. Neste caso, eles estão sujeitos ao Ordinário em relação àquilo que pertence ao encargo ou ofício pastoral que receberam.

§ 3. Nos casos tratados nos parágrafos precedentes deve existir um acordo escrito entre o Ordinário e o Bispo Diocesano ou Superior do Instituto de Vida Consagrada ou Sociedade de Vida Apostólica, no qual os termos de colaboração e tudo o que pertence aos meios de apoio sejam claramente estabelecidos.

Artigo 10

§ 1. A formação do clero do Ordinariato deve alcançar dois objetivos: 1) formação conjunta com os seminaristas diocesanos de acordo com as circunstâncias locais; 2) formação, em completa harmonia com a tradição católica, naqueles aspectos do patrimônio anglicano que são de particular valor.

§ 2. Os candidatos à ordenação sacerdotal receberão sua formação teológica com outros seminaristas num seminário ou numa faculdade teológica em conformidade com o acordo concluído entre o Ordinário e, respectivamente, o Bispo ou Bispos Diocesanos envolvidos. Os candidatos podem receber outros aspectos da formação sacerdotal num programa específico no próprio seminário ou numa casa de formação estabelecida, com o consentimento do Conselho de Governo, com o propósito expresso de transmitir o patrimônio anglicano.

§ 3. O Ordinariato deve ter seu próprio Programa de Formação Sacerdotal (Ratio Institutionis Sacerdotalis), aprovado pela Santa Sé; cada casa de formação deve redigir seu próprio regulamento, aprovado pelo Ordinário (cf. CIC, can. 242, §1).

§ 4. O Ordinário pode aceitar como seminaristas apenas fiéis que pertencem a uma paróquia pessoal do Ordinariato ou os que foram previamente anglicanos e entraram na plena comunhão com a Igreja Católica.

§ 5. O ordinariato preveja a formação permanente de seu clero, pela sua participação em programas locais oferecidos pela Conferência Episcopal ou pelo Bispo Diocesano.

Ex-bispos anglicanos

Artigo 11

§ 1. Um ex-bispo anglicano casado é elegível para ser nomeado Ordinário. Neste caso ele deve ser ordenado sacerdote na Igreja Católica e então exerce o ministério pastoral e sacramental dentro do Ordinariato com plena autoridade jurisdicional.

§ 2. Um ex-bispo anglicano que pertence ao Ordinariato e que não foi ordenado como bispo na Igreja Católica, pode ser chamado a assistir ao Ordinário na administração do Ordinariato.

§ 3. Um ex-bispo anglicano que pertence ao Ordinariato pode ser convidado a participar nos encontros da Conferência dos Bispos do respectivo território, com o status equivalente de um bispo emérito.

§ 4. Um ex-bispo anglicano que pertence ao Ordinariato e que não foi ordenado como bispo na Igreja Católica pode solicitar a permissão à Santa Sé para usar as insígnias do ofício episcopal.

O Conselho de Governo

Artigo 12

§ 1. O Conselho de Governo, de acordo com os Estatutos que o Ordinário deve aprovar, terá os direitos e as responsabilidades previstas no Código de Direito Canônico para o Colégio dos Consultores e o Conselho Presbiteral.

§ 2. Além destas responsabilidades, o Ordinário precisa do consentimento do Conselho de Governo para:

a) admitir um candidato às Ordens Sagradas;
b) erigir ou suprimir uma paróquia pessoal;
c) erigir ou suprimir uma casa de formação;
d) aprovar um programa de formação.

§ 3. O Ordinário também consulte o Conselho de Governo acerca das pastorais do Ordinariato e dos princípios que regulam a formação do clero.

§ 4. O Conselho de Governo tem voto deliberativo:

a) quando escolher uma terna de nomes a ser submetida à Santa Sé para a nomeação do Ordinário;
b) quando propuser mudanças nas Normas Complementares do Ordinariato a serem apresentadas à Santa Sé;
c) quando formular os Estatutos do Conselho de Governo, os Estatutos do Conselho Pastoral e o regulamento para as casas de formação.

§ 5. O Conselho de Governo é composto de acordo com os Estatutos do mesmo. Metade dos membros é eleita pelos padres do Ordinariato.

O Conselho Pastoral

Artigo 13

§ 1. O Conselho Pastoral, constituído pelo Ordinário, oferece seu parecer acerca da atividade pastoral do Ordinariato.

§ 2. O Conselho Pastoral, cujo presidente é o Ordinário, é governado pelos Estatutos aprovados pelo Ordinário.

As Paróquias Pessoais

Artigo 14

§ 1. O pároco pode ser auxiliado no cuidado pastoral da paróquia por um vigário paroquial, nomeado pelo Ordinário; um conselho pastoral e um conselho para assuntos econômicos devem ser estabelecidos na paróquia.

§ 2. Se não houver vigário, no caso de ausência, incapacidade ou morte do pároco, o pároco da paróquia territorial na qual a igreja da paróquia pessoal está localizada pode exercer suas faculdades de pároco para suprir o que for necessário.

§ 3. Para o cuidado pastoral dos fiéis que vivem nos limites da Diocese na qual nenhuma paróquia pessoal foi erigida, o Ordinário, tendo ouvido a opinião do Bispo Diocesano local, pode providenciar quase-paróquias (cf. CIC, can. 516, §1).

O Supremo Pontífice Bento XVI, na Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou estas Normas Complementares para a Constituição Apostólica “Anglicanorum coetibus”, aprovada na Sessão Ordinária da Congregação, e ordenou sua publicação.

Roma, da Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, em 4 de novembro de 2009, Memória de São Carlos Borromeu.

William Card. Levada – Prefeito

+ Luis. F. Ladaria, S.J, Arcebispo Titular de Thibica – Secretário