quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Programação da Festa de São Francisco de 2011


Tema: “São Francisco nos Conduz ao encontro com Cristo”.

Convite

       São Francisco de Assis, nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, no ano de 1182, de pai comerciante, o jovem rebento de Bernardone, gostava das alegres companhias e gastava com certa prodigalidade o dinheiro do pai. Sonhou com as glórias militares, procurando desta maneira alcançar o "status" que sua condição exigia, e aos vinte anos, alistou-se como cavaleiro no exército de Gualtieri de Brienne, que combatia pelo papa, mas em Espoleto, teve um sonho revelador no qual era convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo, e em 1206 , aos 24 anos de idade para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo: riquezas, ambições, orgulho, e até da roupa que usava, para desposar a Senhora Pobreza e repropor ao mundo, em perfeita alegria, o ideal evangélico de humildade, pobreza e castidade, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.
         É neste espírito de busca de Deus e de seus valores mais excelentes, que celebraremos neste ano o Tríduo a São Francisco de Assis, padroeiro do Bairro João Paulo II.
          Querendo experimentar em nós o mesmo amor que fez Francisco, o Pobre de Assis, deixar tudo e seguir Jesus, convidamos a todos a participar dos seus festejos, na fraternidade e no amor.


Pe. Adriano Tenório e Comissão da festa

Programação da festa


Dia 06 de outubro
18h30 – A Procissão da Bandeira sairá da casa de D. Josefa Ferreira e do Sr. Ivanildo José, na rua Zefa Tamió, nº 74 para a Capela de São Francisco.
Noiteiros – Ruas das Acácias, dos Lírios, dos Cravos, da Primavera, Das Margaridas, Dália, Amaro Alves da Silva, Antonio Leite, Severino Francisco da Silva, Inácio cândido, José Teófilo Sobrinho, Cicinata Brito, Rubem Ramos, Maria Alves de Andrade, Zefa Tamió e Comissão da Festa.
19h30 – Celebração Eucarística.
Celebrante: Pe. Alberto José falcão de Lira
Pároco de Santo Antonio de Primavera

Dia 07 de outubro
Noiteiros – Pç. Flamboyant, Ruas: das Perpétuas, das Hortências, Bem me quer, das Sempre vivas, Pedro Manoel da Silva, João Gonçalves de Medeiros, Manuel Teixeira Peixoto, Profª. Maria da Paz, João XXIII, Alcides Rodrigues dos Santos, Ana Maria de Andrade, Maria de Brito da Silva e rua João Vicente.
19h30 – Celebração Eucarística.
Celebrante: Fr. Sonival Marinho, OFM. Cap.

Dia 08 de outubro
Noiteiros – Ruas: dos Crisântemos, das Rosas, das Orquídeas, das Flores, Severina de Andrade, Francisco de Andrade Lima, Antônio José da Silva, Fernando Melo, 36, 37, 39, 40, Comércio Local, Mototaxistas, Arareiros, Escola São Francisco de Assis, Escola Mun. Nsa. Sra. da Conceição, Escola Manuel Paulino e Mov. Mãe Rainha (grupo 5).
16h – Apresentação do Filme sobre São Francisco.
19h30 – Celebração Eucarística.
Celebrante: Pe. Adriano Tenório Rodrigues

Dia 09 de outubro
6h – Alvorada Festiva
10h – Missa Solene na Capela, presidida pelo Mons. Josivaldo Bezerra, Vigário Episcopal do Cabo.
16h – Procissão com a imagem de São Francisco saindo da Matriz de São José, percorrendo as principais ruas até a Capela de São Francisco, onde encerraremos a Festa com a Solene Benção do Santíssimo Sacramento e entrega da Bandeira a Próxima Comissão.

Todas as noites Quermesse e apresentações culturais.

Comissão da Festa


Presidente
- D. Bina
Vice-presidente
- Riso e Gabriel
Tesoureiro
- Ane e Rodrigo
1º Secretário
- Val e Andréia
2º Secretário
- Ana e Nil
Juízes da Bandeira
- Ivanildo José de Oliveira e Josefa Ferreira de Oliveira
Pároco
Pe. Adriano Tenório Rodrigues

Agradecimentos

         Gratidão é um gesto de profunda humildade, pelos dons e gestos de carinho que recebemos no dia-a-dia da vida. Somos gratos a todos os que contribuíram, seja com sua oração ou com sua colaboração material para o brilhantismo desta nobre devoção a São Francisco de Assis.
       Louvamos e bendizemos, sobretudo ao Pai, que nos favoreceu com o exemplo deste venerável Santo, nos estimulando no caminho do seguimento de Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Paz e bem a todos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Leitura da Sagrada Escritura

Para ler a Bíblia com proveito, o cristão necessita ser esclarecido a respeito de cada um dos 73 livros que a compõem, situar o escrito em seu contexto histórico, analisar as circunstâncias de seu aparecimento e, dentro do contexto da fé, compreender todas as modalidades do ensino religioso e, principalmente, saber colocar esse ensino no quadro da revelação total, no lugar que lhe cabe dentro da evolução providencial em vista da perfeição cristã. Numa análise mais ampla, podemos destacar a Bíblia nos seus quatro aspectos: literário, histórico, doutrinal e cristão. Sua leitura atinge em cheio o a compreensão dos humildes, ao mesmo tempo que causa perplexidade e fascínio aos letrados pela sua riqueza vocabular e literária. Obviamente que jamais existiu nem existirá obra mais importante sobre a terra. É a Palavra do Deus vivo, que a escreveu por intermédio dos profetas e Apóstolos.

A Bíblia é o livro dos livros; de todos o mais precioso, o mais venerável, escrito por homens, sob a inspiração do Divino Espírito Santo. A Igreja Católica dedicou e ainda dedica à Bíblia a mais carinhosa atenção, velando cuidadosamente pela sua integridade. Por volta do ano 410, São Jerônimo completou a célebre tradução dos livros do Antigo Testamento, do grego para o latim, tradução chamada "A Vulgata", que a Igreja adotou como versão oficial dos santos livros. Tendo a assistência do Espírito Santo, esta circunstância por si já é a garantia mais segura de que a Igreja Católica possui a Bíblia em sua autenticidade. A leitura da Bíblia, feita com reta intenção, pode ser de grande utilidade, e é o desejo da Igreja que seus filhos não desconheçam a Bíblia. Traduções que queiram fazer para o português ou qualquer outra língua viva, não devem ser publicadas, sem que a Igreja as tenha examinado cuidadosamente e verificado se a tradução está conforme o original. É uma exigência que a Igreja faz para evitar que aos fiéis sejam entregues traduções mal feitas, truncadas, falsificadas. As traduções em língua vernácula devem trazer a aprovação da autoridade eclesiástica e notas explicativas de pontos de difícil compreensão. Essas notas devem ser tiradas dos Santos Padres ou de autores reconhecidamente competentes. São absolutamente proibidas as traduções que não se achem de acordo com esta determinação da Igreja. Proibidas são as Bíblias dos metodistas, Evangélicos ou Sociedades bíblicas, pelos motivos já explicados. É um livro que traz muitas coisas de difícil compreensão, coisas que são adulteradas por indoutos e inconstantes, para ruína de si mesmos". (II Pet. 3, 16). Todas as heresias tiveram e tem sua origem na má explicação da Bíblia. Tolice não há, que não encontre argumento na Bíblia mal explicada. O próprio demônio, tentando a Nosso Senhor, argumentou com textos Bíblicos.

Aos olhos do povo de Israel é duplamente santa, porque é de origem divina e contém a aliança. Desse duplo caráter é que se origina a autoridade de que goza perante os judeus, nossos irmãos mais velhos. No dia em que cair do rosto o véu que lhes encobre a visão, entenderão que toda a Sagrada Escritura se orienta para Cristo e nele acha sua confirmação e seu pleno coroamento.(Mt 1,22; 2, 15.23; 4, 14; 5, 17; Mc 14, 49; )

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Setembro - Mês da Bíblia

         Divide-se a Bíblia em duas grandes partes, chamadas respectivamente ANTIGO e NOVO TESTAMENTO. O termo testamento substitui atualmente um antigo termo grego que significava pacto ou aliança. Com efeito, em toda a Bíblia trata-se da aliança feita por Deus com os homens, primeiramente por intermédio de Moisés e em seguida pelo ministério de Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO - ANTIGO TESTAMENTO

       É sumamente útil lembrar como foi feita cada uma dessas coleções. A coleção dos livros do Antigo Testamento originou-se no seio da comunidade dos judeus que a foram ajuntando no decorrer de sua história. Dividiram-se em três partes:
       1. A Lei (Torá) - Contendo cinco livros , chamados mais tarde de O Pentateuco, que significa os cinco volumes, forma o núcleo fundamental da Bíblia. Esses cinco livros são: Gênesis, Êxodo, Levítico , Números e Deuteronômio.
       2. Os Profetas - Os judeus abrangiam sob esse título não somente os livros que hoje são chamados Profetas, mas também a maioria dos escritos que hoje costumamos chamar Livros Históricos.
      3. Os Escritos - Os judeus designavam por esse nome os seguintes livros: Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras e Neemias e as Crônicas.

É a essa divisão que se refere o Divino Mestre quando mais de uma vez (p. ex. Mt 22,40) falou da "Lei e os Profetas".
        Esta coleção já estava terminada no segundo século antes de nossa era. Nessa mesma época, os judeus já estavam, em parte, dispersos pelo mundo. Uma importante colônia judaica vivia então no Egito , notadamente em Alexandria, onde se falava muito a língua grega. A Bíblia então foi traduzida para o grego. Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados. São os seguintes livros: Tobias e Judite, alguns suplementos dos livros de Daniel e Ester, os livros da Sabedoria e do Eclesiástico, Baruc e a Carta de Jeremias, que se lê hoje no último capítulo de Baruc. A Igreja admitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros.

INTRODUÇÃO - NOVO TESTAMENTO

       A palavra "Evangelho" é de origem grega e significa Boa Nova. Os Evangelhos eão escritos que contam a boa nova da vinda entre os homens daquele que se fez "filho do homem", a fim de que nos possamos tornar filhos de Deus.
       Mas antes de ser um livro. o Evangelho foi uma palavra pregada; antes de ser lido, foi ouvido. Como o Senhor Jesus tinha falado, assim falaram os Apóstolos após a sua morte. Além disso, transmitiram sua doutrina acrescentando-lhe, sob inspiração Divina, o verdadeiro testemunho escrito da vida de Jesus, suas ações, seus ensinamentos.
       Particularmente, o Livro dos Atos dos Apóstolos se insere no seguinte quadro: 1. A pregação de João Batista; 2. A missão de Jesus na Galiléia e em Jerusalém; 3. a missão de Jesus na Judéia e em Jerusalém; 4. sua paixão, morte e ressurreição. Esse ensinamento foi em breve consignado parcialmente por escrito, para que fosse conservado com fidelidade. Da mesma forma, tal quadro se amolda a narrativa dos três primeiros evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas.
      Já o Evangelho de João, deve ser apreciado de forma um pouco diferente, pois foi um dos mais íntimo discípulos de Jesus, a quem o Salvador confiou o cuidado de sua Mãe, Maria Santíssima, no momento de sua morte. Por várias vezes ele designa discretamente a si mesmo pelas palavras : "o discípulo que Jesus amava".
     Os Atos dos Apóstolos foram escritos por Lucas, e contam os acontecimentos que marcaram o nascimento da Igreja Primitiva: a ascenção de Jesus, o Pentecostes, a primeira pregação em Jerusalém e na Palestina, a conversão de Paulo e suas viagens missionárias através da Ásia Menor e da Grécia, sua prisão, seu processo e sua transferência para Roma.
       Em seguida as Epístolas de São Paulo (duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, aos Romanos, a primeira e segunda aos Coríntios, aos Efésios, Filipenses, Colossenses e finalmente duas a Timóteo, uma a Tito uma a Filemon e outra aos Hebreus. Depois as Epístolas Católicas, porque se apresentam sob a forma de cartas, dirigidas não a uma comunidade em particular, mas a um conjunto de Igrejas. São elas: Epístola de Tiago, Primeira de Pedro, Segunda de Pedro, Epístola de Judas e, por fim , as Três de João.
       O Apocalipse (palavra grega que significa revelação) é obra do Apóstolo João, que o escreveu no fim de sua vida. É considerado o livro mais difícil de compreender e o mais misterioso e enigmático de toda a Bíblia. Traz uma revelação sobrenatural, representando o presente, passado e futuro, concernente a um período que separa a ascensão de Jesus e sua volta gloriosa. Indica os sinais dos finais dos tempos, bem como anuncia aos fiéis a impossibilidade de escapar à luta e ao sofrimento, às perseguições e ao fracasso aparente do plano terrestre, à realidade da salvação que lhe será concedida no meio de suas obrigações, e à vitória final, obra de Cristo ressuscitado, que venceu a morte.

sábado, 17 de setembro de 2011


          O cinema martela sem cessar os temas amorosos, num amoralismo absoluto, com desprezo da organização doméstica, em favor da mais desenfreada liberdade de costumes. Não admira que os temas sejam divórcios, adultérios e amor livre, quando os “astros” e as “estrelas outra vida não vivem, na realidade. Os teatros, as emissoras radiofônicas, as revistas descem às raias do incrível, na desmoralização do casamento e da fidelidade conjugal, na glorificação do amor livre, no culto da pornografia e da obscenidade. E é de ver como são preferidas as peças mais desabridas, os programas mais inconvenientes, os “artistas” mais audaciosos, as sessões mais apimentadas. As anedotas correm de boca em boca, as piadas rebentam gargalhadas soezes, as facécias se firmam em modismos de falar. É a aceitação inconsciente pela opinião pública.
        Os erros, difundindo-se, criam uma mentalidade de vício e dissolução. O daltonismo moral chega a tais deformações que o vício passa a ser aceito, defendido e louvado, enquanto a virtude passa a ser malvista e ridicularizada.
       E os homens vão cedendo à pressa da propaganda. Relaxa-se a resistência moral, condescendem os tribunais, modelam-se novas leis à feição das capitulações, a sociedade inteira se acomoda...



Os Bailes segundo São João Maria Vianey

Ars era o lugar predileto dos jovens dançarinos das vizinhanças. Tudo era pretexto para um baile. Para acabar com eles, o Santo Cura d’Ars levou 25 anos de combate.

           Explicava que não basta evitar o pecado, mas deve-se fugir também das ocasiões.

Por isso, abrangia no mesmo anátema o pecado e a ocasião de pecado.Atacava assim ao mesmo tempo a dança e a paixão impura por ela alimentada: “Não há um só mandamento da Lei de Deus que o baile não transgrida. [...] Meu Deus, poderão ter olhos tão cegos a ponto de crerem que não há mal na dança, quando ela é a corda com que o demônio arrasta mais almas para o inferno? O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim. As pessoas que entram num salão de baile deixam na porta o seu Anjo da Guarda e o demônio o substitui, de sorte que há tantos demônios quantos são os que dançam”.

O Santo era inexorável não só com quem dançasse, mas também com os que fossem somente “assistir” ao baile, pois a sensualidade também entra pelos olhos. Negava-lhes também a absolvição, a menos que prometessem nunca mais fazê-lo. Ao reformar a igreja, erigiu um altar em honra de São João Batista, e em seu arco mandou esculpir a frase: Sua cabeça foi o preço de uma dança!... É de ressaltar-se que os bailes da época, em comparação com os de hoje, sobretudo do pula-pula frenético e imoral do carnaval e as novas danças modernas, eram como que inocentes. Mas era o começo que desfechou nos bailes atuais.

A vitória do Pe.Vianey neste campo foi total. Os bailes desapareceram de Ars. E não só os bailes, mas até alguns divertimentos inofensivos que ele julgava indignos de bons católicos.

Junto a eles combateu também as modas que julgava indecentes na época (e que, perto do quase nudismo atual, poderiam ser consideradas recatadas!).

As moças, dizia, “com seus atrativos rebuscados e indecentes, logo darão a entender que são um instrumento de que se serve o inferno para perder as almas. Só no tribunal de Deus saber-se-á o número de pecados de que foram causa”. Na igreja jamais tolerou decotes ou braços nus.

“Se crês, meu irmão, que hás de morrer, que existe eternidade, que se morre só uma vez, e que, dado este passo em falso, o erro é irreparável para sempre e sem esperança de remédio: por que não te decides, desde o momento em que isto lês, a praticar quanto puderes para te assegurar uma boa morte?” (Santo Afonso Maria de Ligório).