sábado, 17 de setembro de 2011


          O cinema martela sem cessar os temas amorosos, num amoralismo absoluto, com desprezo da organização doméstica, em favor da mais desenfreada liberdade de costumes. Não admira que os temas sejam divórcios, adultérios e amor livre, quando os “astros” e as “estrelas outra vida não vivem, na realidade. Os teatros, as emissoras radiofônicas, as revistas descem às raias do incrível, na desmoralização do casamento e da fidelidade conjugal, na glorificação do amor livre, no culto da pornografia e da obscenidade. E é de ver como são preferidas as peças mais desabridas, os programas mais inconvenientes, os “artistas” mais audaciosos, as sessões mais apimentadas. As anedotas correm de boca em boca, as piadas rebentam gargalhadas soezes, as facécias se firmam em modismos de falar. É a aceitação inconsciente pela opinião pública.
        Os erros, difundindo-se, criam uma mentalidade de vício e dissolução. O daltonismo moral chega a tais deformações que o vício passa a ser aceito, defendido e louvado, enquanto a virtude passa a ser malvista e ridicularizada.
       E os homens vão cedendo à pressa da propaganda. Relaxa-se a resistência moral, condescendem os tribunais, modelam-se novas leis à feição das capitulações, a sociedade inteira se acomoda...



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