quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Santo do dia

Quinta-feira, dia 26 de Novembro de 2009


S. João Berchmans, jovem seminarista, +1621

João Berchmans nasceu em Diest (Bélgica), em 1599. De família muito humilde, teve que trabalhar como criado para pagar os seus estudos. Não pôde realizar outra coisa em sua vida do que ser estudante, caso insólito dentro da tipologia da santidade medieval e da sua concepção de santidade “heróica”. Contudo, viveu toda a vida sob o império da santidade. Cada um dos seus actos era realizado como numa competição consigo mesmo. Foi chamado o mestre do detalhe na santidade, “Maximus in minimus” era seu lema. Assim, em Berchmans o heróico ganhou um novo sentido, ou como ele mesmo escrevia: “Minha penitência, a vida diária”. Entrou para a Companhia em 1616 e fazia a filosofia quando adoeceu e morreu em 1621. Amorosamente fiel às regras, humilde, colega sempre alegre e gentil, estudante esforçado, tornou-se padroeiro da juventude e modelo de obediência e amor à Companhia. Canonizado por Leão XIII em 1888.

Oração de São João Berchmans

Anjo santo de Deus querido, que por divina disposição me tomaste debaixo de vossa santa guarda desde o primeiro instante do meu ser e nunca cessastes de defender-me, iluminar-me e reger-me:
Eu vos venero como padroeiro, amo-vos como guarda, submeto-me à vossa direcção e me dou todo a vós para ser por vós governado.
Pelo amor de Jesus Cristo vos rogo e suplico que não me abandoneis, ainda quando eu vos for ingrato, ou rebelde às vossas inspirações, antes benignamente me reponhais em caminho direito, quando dele me desviar.
Iluminai-me nas minhas dúvidas, nas quedas levantai-me, fortalecei-me nos perigos, até me introduzires no céu, a ter convosco a eterna felicidade.

Jaculatória
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.

Beato Tiago Alberione, presbítero, fundador, +1971


Quando era Sumo Pontífice o papa Leão XIII, e sopravam ventos de mudança com o advento do modernismo e a ciência questionava a fé; quando multidões de trabalhadores se afastavam da Igreja; quando a mulher começava a tomar parte na vida social; quando a imprensa e o cinema anunciavam a Era da Comunicação; na noite em que tinha início o século XX, na catedral de Alba (Itália), durante horas de adoração, a Palavra de Deus foi dirigida a Tiago, um jovem estudante de Teologia, inteligente, inquieto e generoso.

Vinde a mim todos – dizia o Senhor – as pessoas não vão à Igreja, ide às pessoas. Um chamamento que teve a força de uma vocação profética. E Tiago sentiu a sua pequenez, a sua total incapacidade: mas naquela noite ele viu mais longe, compreendeu a missão da Igreja no novo século; sentiu compaixão pelas multidões que via como ovelhas sem pastor; viu pessoas generosas que sentiam como ele, e se juntavam e organizavam, uniam forças e consagravam a sua vida à causa do Evangelho; compreendeu que a Boa-Nova podia multiplicar-se e percorrer os caminhos da comunicação humana, rápida e eficaz. E acreditou.
A luz daquela noite orientou a sua vida, e, na fidelidade do dia-a-dia, tornou realidade aquela visão.

O Concílio Vaticano II, no Decreto Inter Mirifica (4/12/1963), reconhece os meios de comunicação social como veículo para anunciar a Palavra de Deus.

O Padre Alberione antecipou em 50 anos esta nova visão da Igreja.

Ele foi proclamado bem-aventurado em 27 de Abril
de 2003, pelo papa João Paulo II.

Hoje, em todo o mundo, existem cerca de 10 000 pessoas, em 10 instituições religiosas por ele fundadas; pessoas que consagram a sua inteligência, as suas forças, a sua vida à causa do Evangelho.

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