quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Governador de SC diz que foi protegido por Nossa Senhora




FLORIANÓPOLIS - O governador em exercício de Santa Catarina, deputado Jorginho Mello (PSDB), disse que Nossa Senhora Aparecida o teria "segurado" após a queda de um palco durante uma missa em Campos Novos, no oeste do estado. Ele foi transferido na tarde desta segunda-feira para a capital após permanecer hospitalizado devido a uma fissura da tíbia.
Ao desembarcar em Florianópolis, usando uma cadeira de rodas, Mello destacou que os instantes da queda foram de desespero. - É um barulho muito grande, as pessoas amontoadas umas em cima das outras - disse. - Me assustei tanto pois pensava no que tinha quebrado, nas dores que sentia e ao mesmo tempo ficava preocupado pois poderia estar pisando no pescoço de alguém - acrescentou.
Jorginho assumiu o governo interinamente na última sexta-feira, devido ao fato do governador Luiz Henrique da Silveira e seu vice Leonel Pavan estarem participando de uma missão no exterior. Mello ainda irá se submeter a exames na manhã desta terça-feira, mas acredita que poderá despachar normalmente no Centro Administrativo do governo.
- Todos os anos eu vou a Aparecida. Desta vez, por estar exercendo o governo, não pude visitá-la em São Paulo - disse. - Mas foi ela quem me segurou e amanhã pretendo trabalhar normalmente - acredita.
De acordo com as informações do médico responsável pelo atendimento, Marco Aurélio Bescher, o governador sofreu uma fissura óssea na tíbia e apresentava um quadro de hipertensão bastante elevado quando chegou ao pronto-socorro. O político se feriu depois que outras pessoas e aparelhos musicais caíram sobre ele. - O paciente é um hipertenso em tratamento e, devido ao estresse da queda e das dores, houve essa descompensação bastante elevada - disse.
Além do governador em exercício, outras seis pessoas se feriram na queda: dois padres que celebravam a missa, o secretário regional Alcides Mantovani, o major da Polícia Militar Renato Souza, o deputado Romildo Titon e sua mulher Neiva Titon.
O médico afirmou que todos sofreram ferimentos leves e que o caso mais grave era o do governador.

13/10/2009

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